Esse é um post mega delícia! Não são todas as viagens que tenho tempo pra conhecer os restaurantes bacanas, poder comer uma boa comida. Quando planejei meu roteiro pra Cusco fiz questão de pesquisar uma série de restaurantes que pudesse visitar. Infelizmente só consegui ir em 3. Ficamos lá 5 dias e 4 noites, sendo que uma das noites dormimos em Águas Calientes; e durante o dia como estávamos nos passeios não dava pra planejar nada diferente. Tive então que selecionar, e optei pelos que tinham ótimas recomendações nos blogs. Não se esqueça de fazer reserva para o jantar. Os restaurantes são pequenos e lotam com facilidade. Nossas reservas eram sempre às 21h. A não ser que queira jantar bem cedo.
Na nossa primeira noite visitamos o LIMO. Decoração fofa, ambiente acolhedor e uma comida divina! Não deixem de pedir a Limonada de Côco. Achou estranho? Provei, não me arrependi e a mesa inteira pediu também! (só esqueci de fotografar…)
Agora vamos aos pratos. Não sei se lembro o nome de todos, mas vou tentar.
Esse abaixo quem pediu foi o Vinícius. Acabei esquecendo de fotografar os outros pratos do resto da mesa.
LIMO – Portal de Carnes 236, piso 2 | Plaza de Armas, Cusco, Peru
Dica: em frente a praça, perto do Mc Donalds.
Nosso segundo restaurante foi o Cicciolina. Considerado um dos melhores restaurantes da cidade, é do tipo tem que ir! A massa deles é sensacional! E o Psico?!
Cicciolina: Calle Triunfo 393 | 2do Piso, Cusco, Peru
O último restaurante que visitamos foi o Chicha, do famoso chef peruano Gaston Acurio. Fica localizado na Plaza Regocijo e tem um ambiente maravilhoso, além da ótima comida.
Chicha: Calle Plaza Regocijo 261-2 piso, Cusco, Peru
Em Águas Calientes comemos o Lomo Saltado, tradicional em qualquer restaurante. Não me lembro o nome do restaurante, fica na rua perto da praça. Tem de montão lá.
Com esse, finalizo os posts sobre o Peru. Espero que tenham gostado e aguardo vocês na próxima viagem.
Chegou o dia de ir embora, mas ainda tínhamos toda a manhã e um pedaço da tarde para aproveitarmos. Já tínhamos andado por várias ruas, ido a Plaza de Armas, mas sempre se deslocando para algum restaurante ou passando de carro. Aproveitamos o tempo livre pra apreciar com mais calma.
Esse dia era feriado na cidade, dia de Nossa Senhora do Rosário. Tivemos sorte de poder conhecer um pouco mais da cultura local com o desfile que estavam ocorrendo. Eu adoro ter uma oportunidade dessas em uma viagem, ainda mais quando inesperada.
Pegamos a Av. El Sol, a mais importante de Cusco e seguimos nela até o final. Lá está localizado o Centro Artesanal. Tem tudo que é tipo de souvenires, objetos de decoração, com um preço legal. Mas não esqueça NUNCA de chorar o desconto hein!
O nosso 4º dia começou bem tranquilo. Pudemos descansar até mais tarde um pouco, já que visitaríamos apenas três lugares que não estão na maioria dos roteiros, e não demorariam muito. Primeiro fomos conhecer o Mercado San Pedro, que era bem pertinho do nosso hotel. Lá você encontra tudo que é tipo de fruta, carnes, queijos, artesanato… A visita foi rápida.
Com exceção das frutas que além de lindas são docinhas e deliciosas, não quis provar nada de lá não pois o aspecto não era muito bonito.
Pegamos nosso transfer e fomos visitar a cidade de Chinchero. Lá pudemos aprender como são tingidas as lãs de alpaca com produtos naturais, e apreciar o artesanato local, que é lindo. A paisagem das ruínas é lindíssima! A entrada no parque em Chinchero já está incluída no Boleto Turístico.
Saindo de lá paramos em um mirante para observar o Vale Urubamba, e as montanhas com neve ao fundo.
O próximo destino foi os terraços de Moray. Um enorme sitio onde eram feitas plantações diversas. Alguns acreditam que era um lugar para devoções, uma espécie de anfiteatro. Seu formato em círculos impressiona. Hoje uma grande parte de Moray está sendo restaurada pelos arqueólogos para sua preservação.
Por fim seguimos para as salineiras de Maras. Lá é necessário pagar o ticket no valor de 7.00 soles para entrada. O lugar é mais que incrível gente! Como explicar um manancial no meio do nada com água salgada (salgadíssima diga-se de passagem)? Ela emerge de um córrego subterrâneo. É diferente de tudo que já vi na vida! Lá funciona como uma espécie de cooperativa e cada família tem seu lugar. A água corre por pequenos canais, são distribuídos pelas tanques e lá ficam até evaporar.
Nosso 3º dia era sem dúvida o mais esperado da viagem; o dia em que conheceríamos a cidade perdida dos Incas. Quando chegamos na noite anterior estava chovendo, e aquela dúvida de como ficaria o tempo no dia seguinte estava rondando. A ideia era acordar bem cedo e ver o sol nascer lá. O primeiro ônibus saía às 5h45, mas é claro que não fomos nesse. Tinha uma fila básica pra comprar os tickets (custou U$18,50 ida e volta/ em 2013), e uma outra pra pegar o ônibus. Mas não se preocupem que é rápido. Pegamos o ônibus por volta de 7h30, e ele levou cerca de 15 minutos até chegar na entrada de Machu Picchu.
Logo que você desembarca, antes de entrar, tem vários guias credenciados se oferecendo para o tour. É interessante contratar um porque lá é muito grande e você fica perdido sem saber a história, só vendo um monte de pedras. O custo foi de 120 soles para até 10 pessoas (valor em 2013). Nosso grupo eram 7, e um casal de brasileiros pediu para se juntar a nós, então ficou bem baratinho pra cada um.
Esse lugar é de tirar o fôlego! Uma paz, energia boa em todos os cantos. Depois da longa caminhada, pra quem gosta, é legal parar pra descansar e meditar um pouco.
Dica: Leve sua garrafa de água porque lá dentro não tem lugar nenhum pra comprar, só em uma lojinha antes da entrada e tudo custa caríssimo! O dobro do preço de Águas Calientes.
Não esqueça na hora que for embora, se estiver com passaporte pra dar uma carimbada nele. Fica em uma mesa do lado direito antes da catraca, e você mesmo que carimba!
Quando retornamos, ainda tivemos um tempinho para almoçar e conhecer a pequena cidade de Águas Calientes (Machu Picchu Pueblo).
Nosso segundo dia de viagem foi destinado a conhecer o Vale Sagrado dos Incas. Aquele tipo de passeio que tem que fazer! Pra quem quiser seguir essa sugestão de roteiro (que em geral a maioria das pessoas fazem), é precisar levar uma muda de roupa pro dia seguinte, já que não voltamos pra Cusco; e sim pegamos o trem para Aguas Calientes ao final do dia. Explicarei mais adiante.
Nossa primeira parada foi no Santuário dos Animais. Esse lugar não costuma estar nos roteiros de grupos grandes, mas como estávamos em um tour privado e era caminho, resolvemos parar. O Santuário acolhe animais diversos que estão debilitados, ou que foram contrabandeados e estão machucados; e eles tratam do animal e depois o devolvem ao habitat natural. Eles não tem ajuda do governo, funcionam somente com doações.
Começando de fato o circuito pelo Vale Sagrado fomos conhecer as Ruínas de Pisac. Um importante sitio arqueológico em Cusco, onde tinham as mais diversas plantações. É um lugar enorme e muito bonito. Quando saímos de lá, nosso guia nos levou ao Mercado de Pisac, que nada mais é que uma feirinha artesanal. Uma dica de ouro: quando quiser comprar qualquer coisa em lojas e feirinhas, peça desconto. Mas não aceite o primeiro valor, chore mais, eles já estão esperando você pedir mais desconto.
A última cidade que visitamos no Vale Sagrado foi Ollantaytambo. É a única cidade inca que ainda é habitada. Antes mesmo da viagem eu já tinha uma grande expectativa sobre o lugar. Adorei cada detalhe. Assim que chegamos nesse sitio e olhei aquelas escadas imensas; achei que poderia ser muito difícil subir todas. Fácil não foi, é claro, mas consegui chegar até o topo.
O parque fecha às 18h. Saímos de lá e fomos até a praça aguardar o horário do nosso trem. Quando compramos as passagens, queríamos o horário das 19h, mas já estava esgotado. Só tinha o horário de 16h30 ou 21h. O primeiro ficaria muito corrido, e talvez não teríamos tempo suficiente para aproveitar Ollanta. Optamos pelo das 21h, e tivemos que esperar um tempo. Mas até que passou rápido. Sentamos em um café na praça e depois fomos pra estação de trem que fica bem próxima. Nosso destino era a cidade de Aguas Calientes (Machu Picchu Pueblo) que fica aos pés da cidade inca de Machu Picchu.
A viagem levou cerca de 1h30, e quando chegamos havia uma pessoa da pousada a nossa espera. Nem precisava, porque era do lado; mas é costume deles.
Chegamos em Cusco bem cedo, às 7h e fomos direto pro hotel descansar. Essa é a primeira recomendação. Não saia logo que chegar. Seu corpo pede repouso, caso contrário, os efeitos do soroche serão sentidos. Descansamos até 12h e depois de uma refeição leve estávamos todos prontos pra sair. Li em vários blogs indicações de várias agências para compra de passeios ao redor da praça das armas, e já tive noção do preço antes mesmo de chegar lá. Como éramos um grupo, tivemos a oportunidade de negociar um tour privativo direto com a agência do hotel. Claro que saiu um pouco mais caro, mas valeu cada centavo. Tivemos um motorista e um guia só pra gente, com liberdade de ficar em cada lugar o tempo que achávamos necessário. Coisa mais chata que tem é atrasar o grupo porque fulano demorou tirando fotos, ou comprando nas lojinhas né?! Então caso você vá com um grupo, não pense muito ao contratar um tour privado.
Nossa primeira parada foi em Qoricancha, o Templo do Sol. A entrada custou 10 soles.
O lugar é considerado o sitio inca mais importante. Lá você vê as pedras polidas e fica sabendo como eram feitos os encaixes perfeitos das pedras.
Machu Picchu era um lugar que sempre esteve na minha wish list, mas por razões diversas a vontade era sempre adiada. Não sei se já comentei aqui, mas muitas de minhas viagens ocorrem por conta da oportunidade. Essa não foi diferente. Costumo seguir sites como o Melhores Destinos, que sempre informam promoções em passagens aéreas. Um dia vi uma tarifa promocional pela TAM para Cusco e não pensei muito em agitar a viagem. O tempo foi curto. Tive pouco mais de 2 meses para ver hotel, e todas as outras coisas relacionadas a viagem. De todas que já fiz, sem dúvida essa foi um pouco cansativa de planejar, mas com a ajuda dos blogs e de alguns amigos que já tinham visitado, consegui montar um roteiro bacana atendendo nossas vontades e necessidades.
Depois de divulgar a promo para os amigos, reunimos 7 pessoas para a viagem. Começamos a saga para a escolha de um bom hotel. A viagem já estava muito próxima, e a localização que queríamos estava difícil conseguir por conta da quantidade de pessoas. Depois de algumas pesquisas consegui através do Hotéis.com o Hotel Terra Andina. Fica localizado cerca de 4 quadras da Praça de Armas, e sua rua fica em frente ao Mercado São Pedro. Super recomendo!
Reserva feita, precisava comprar os tickets para o trem que nos levaria até Águas Calientes, cidade aos pés de Machu Picchu. Pesquisei os horários no site no Peru Rail e fiz a compra dos tickets com um cartão de crédito internacional. Na mesma hora recebi em meu email os vouchers. Na ida pegamos o trem na estação de Ollantaytambo, e na volta desembarcamos em Poroy, por ser mais próximo de Cusco.
Com a data do trem marcada, precisava fazer a reserva do outro hotel (pousada) em Aguas Calientes. Fiz uma rápida busca no Booking.com e não tive dificuldades em encontrar uma hospedagem com um ótimo custo-benefício. Ficamos na Varayoc.
Por fim, o motivo principal da viagem, Machu Picchu. Aí que o negócio complica…rs
O ingresso para MP é vendido através do site do governo. Lá você consegue visualizar as datas e disponibilidades. Nós optamos por fazer apenas Machu Picchu. Não tivemos coragem de encarar a Huaynapicchu (aquela montanha gigante no fundo de qualquer foto clássica de MP). A dificuldade para comprar o ingresso fica por conta que o site só aceita os cartões Verified by Visa em suas transações; e aqui no Brasil pouquíssimos cartões possuem esse dispositivo. Tive sorte em fazer uma tentativa com o TAM Itaucard (que não possui o dispositivo e minha compra foi aprovada, mas com um aviso que deveria solicitar ao gerente a senha para novos procedimentos). Ficou tudo resolvido? Não. Eu precisava comprar 7 ingressos, e o site só me liberava a compra de 5 por vez. Como seria necessário habilitar a senha, não pude usar o mesmo cartão. Fui atrás de informações nos blogs e descobri o site Fabulous Peru. Ele é indicado pelo próprio site oficial do Peru como alternativa pra quem não consegue comprar. O pequeno detalhe é que eles cobram uma taxa que aumenta um pouco o preço do seu ingresso. Mas é super seguro e rápido! O pagamento é feito via PayPal. Pra quem não quer ficar perdendo tempo e paciência no site oficial, corre logo pra lá.
Soroche – Para evitar o temido mal da altitude eu me preveni de todas as formas possíveis. Antes da viagem fui ao Otorrino e ele me indicou medicamentos pra amenizar minha rinite e caso precisasse utilizar lá, se viesse a sentir o mal estar. O ideal é repousar assim que chegar. Fazer uma refeição leve e tomar o chá de coca. Graças a Deus não senti nadinha. Antes de a dor de cabeça pensar em aparecer, eu tomava o analgésico recomendado pelo médico (no meu caso, Neosaldina).
Táxi – Gente o táxi lá chega a ser ridículo de tão barato! Mas fique atento e negocie a corrida antes mesmo de entrar. Lá não tem taxímetro, é tudo na conversa.
Clima – Pesquise o clima na data de sua viagem. Durante o dia fez sol e esquentou, mas simplesmente do nada faz um frio que só Jesus! Leve pashimina na bolsa sempre! Roupas leves e confortáveis, pois o que mais você vai fazer é andar. Como uma mula.
Seguro viagem – Não viajo sem. Ainda mais eu cheia de medo que estava do tal do soroche, rs.
Nos próximos posts farei o roteiro detalhado do que fiz a cada dia. Fica mais fácil caso vocês queiram se basear nele.
Seguem abaixo algumas fotos do hotel em Cusco.